O deputado estadual Munir Neto (PSD) se encontrou nesta sexta-feira (24), com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Região Sul Fluminense (Sinepe), Claudio Menchiss, e com o médico ortopedista Juliano Coelho, que coordena o projeto Coluna Reta.
Na reunião, o deputado solicitou que os atendimentos do Coluna Reta comecem a ser feitos também nas escolas particulares do município, uma vez que já tenha percorrido todas as unidades públicas de ensino.
“O Coluna Reta é um projeto maravilhoso que previne e trata a escoliose em crianças e adolescentes. Desde a criação, foram realizadas cerca de 5.000 atendimentos e 40 intervenções cirúrgicas que melhoraram a vida de muitos jovens para melhor. O Dr. Juliano Coelho e sua equipe percorrem os CRAS, as unidades públicas de educação e agora estamos solicitando que atendem os alunos das instituições privadas”, explicou o parlamentar.
De acordo com Munir, o presidente do Sinepe, que também é diretor do Instituto de Cultura Técnica e da Academia da Criança, vai abrir as portas de seus empreendimentos no primeiro semestre de 2024.
“O Claudio é um parceiro de longas datas. Além de se comprometer a fazer articulação com os diretores das escolas particulares, ele abriu a porta de suas escolas, o ICT e a Academia da Criança, para iniciar os atendimentos do Coluna Reta. Eu tenho certeza que será um grande sucesso.”
O Coluna Reta
O Coluna Reta foi criado pelo deputado em 2021, enquanto era secretário de Assistência Social em Volta Redonda, juntamente com o médico Juliano Coelho.
O programa é destinado a crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, e busca o diagnóstico precoce e tratamento desses pacientes de forma contínua.
Nos casos de indicação cirúrgica, o procedimento visa oferecer qualidade de vida aos pacientes, não só a correção postural, mas também a prevenção, com o tratamento a tempo de evitar danos aos órgãos internos no tórax, como pulmões, muito afetados pela curvatura excessiva da coluna vertebral.
A escoliose idiopática não tem uma causa conhecida e atinge milhões de pessoas no Brasil e em todo mundo.
A doença provoca o desvio lateral e rotacional da coluna vertebral que acontece no período do estirão do crescimento (9 aos 14 anos).
Mais comum em meninas, ela acomete em torno de 4% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Quando em estágio avançado, causa deformidade estética, falta de ar, limitação para atividades laborais e diversos problemas psicológicos.
“Fizemos uma lei na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro expandindo o Coluna Reta para todo o Estado do Rio de Janeiro. A lei foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e estamos estudando junto à secretaria estadual de Saúde a implementação para o próximo ano”, concluiu.
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